A reforma da previdência proposta pelo governo federal ilegítimo é o mais cruel ataque às trabalhadoras e trabalhadores brasileiros dos últimos tempos.
Por isso, derrotar essa proposta é a agenda prioritária das Centrais Sindicais do Rio de Janeiro e deve ser uma meta de todo o conjunto da sociedade.
A proposta inviabiliza a aposentadoria, uma vez que estabelece idade mínima de 65 anos para o benefício (além de exigir 49 anos de contribuição para o recebimento integral da aposentadoria), para homens e mulheres, do campo ou da cidade, do setor público ou privado. Uma reforma que propõe extinção de aposentadorias especiais, como por exemplo a dos professores e dos rodoviários, e que institui uma regra de cálculo do benefício tão severa que pode baixar o valor recebido para menos de um salário mínimo. Uma reforma machista, que iguala homens e mulheres sem fazer o mesmo na remuneração e condições de trabalho, ignorando as horas de trabalhos domésticos majoritariamente executados por mulheres.
Aqui, no Rio de Janeiro, os direitos previdenciários também estão sob ataque. A reforma da previdência do governo estadual se desenha ainda mais ofensiva aos trabalhadores do que a do governo federal. Além de um aumento de 11% para 14% da contribuição previdenciária, está sendo indicada uma cota extra de 8%. Desta forma, os salários dos servidores sofrerão 22% de desconto afetando ainda mais o poder de compra da categoria nas coisas mais básicas (de comida ao pagamento de contas).
Para barrar essas reformas, precisamos de unidade, capacidade de articulação e grande mobilização. Frente à um congresso claramente alinhado ao governo federal, somente uma reação popular sem precedentes pode, de fato, derrotar essas propostas. Precisamos de todos, movimentos sociais e populares, centrais sindicais, federações, confederações e sindicatos. Precisamos de cada trabalhador e cada trabalhadora. Precisamos reagir! Não aceitaremos esse ataque à classe trabalhadora.
No dia 15 de março faremos um Dia de Paralisação Nacional contra os retrocessos das reformas. Em nome de cada trabalhador e trabalhadora que sofrerá com essas maldades, convocamos todos e todas à parar e vir para as ruas também em um só grito: Não à Reforma da Previdência, nenhum direito a menos!
CUT
CTB
UGT
Nova Central
Força Sindical
CGTB
CSB
CSP- Conlutas
INTERSINDICAL
UNIDADE CLASSISTA
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